Painelistas lançam olhar humano sobre Ciências Exatas e Inteligência Artificial

Professor Paulo Roberto Filgueiras

Primeiro painel desta terça-feira (1) destacou importância de a sociedade pensar nos desdobramentos do desenvolvimento tecnológico com empatia.

Quatro professores da área de Ciências Exatas debateram aspectos da Inteligência Artificial (IA) no primeiro painel temático desta terça-feira (1), dentro da programação da Jornada de Integração. A atividade foi transmitida ao vivo pelo canal da Jornada no YouTube e teve a mediação da professora Andromeda Goretti de Menezes Campos.

Participaram Fidelis Zanetti de Castro, doutor em Matemática Aplicada e professor do Campus Serra; Paulo Roberto Filgueiras, pós-doutor em Química e professor da Ufes; Jefferson Oliveira Andrade, mestre em Informática e Educação e professor do Campus Serra; e Felipe Leoncio Braga, doutor em Física e professor do Campus Cariacica.

No primeiro tópico de discussão, eles abordaram o papel que a IA vai desempenhar para a sociedade. Fidelis sinalizou que há a tendência de que sejam substituídas principalmente as tarefas que poderiam ser executadas manualmente. Ele disse que o ideal seria o desenvolvimento no sentido de as máquinas servirem de apoio às pessoas, e não como substitutas delas.

O professor Jefferson reforçou a necessidade de se pensar no impacto social que a IA pode ter no mundo, nas próximas décadas. “É uma ferramenta, pode ser usada para algo muito bom ou muito ruim”, apontou. Ele exemplificou que a automação e todos os modos de inteligência artificial fizeram triplicar a produtividade dos trabalhadores dos EUA nas quatro últimas décadas, entretanto, os salários da camada mais pobre tiveram pouco aumento, o que sinalizou uma concentração de riquezas.

“Acredito que a gente precisa de transformações sociais que acomodem a IA. Ela não vai sumir. O que nós vamos fazer então? A gente precisa pensar no aspecto técnico, mas a sociedade precisa pensar o que vai acontecer com ela daqui a 20 ou 30 anos, quando a IA tomar os postos de trabalho. Que modelo precisa ter para evitar que metade da população do mundo fique sem emprego?”, questionou.

Os impactos para o ensino também foram comentados pelos painelistas. O professor Paulo chamou atenção para o fato de que a aplicação da IA modifica inclusive os laboratórios de química, possibilitando que se tornem um pouco mais acessíveis no sentido do custo financeiro. “O ensino de química analítica acaba sendo muito tradicional porque instrumentalizar um laboratório de ensino é muito custoso. Isso está começando a mudar”, disse, explicando que o desenvolvimento das tecnologias possibilita mesmo combinação de equipamentos mais baratos com algum método inteligente.

Na visão do professor Felipe, hoje é possível usar as plataformas virtuais de aprendizado para engajar os estudantes, mas há um caminho ainda mais interessante se abrindo: a gamificação. “Esse vai ser o grande vetor para maximizar a aprendizagem dos estudantes. A disputa, o contato entre os alunos tentando aprender via uma plataforma que mescle os desempenho dos dois para alcançar um objetivo pode ser o próximo trunfo da IA para o ensino.”

Ao falarem sobre as políticas para educação, ciência e tecnologia, todos concordaram que o congelamento de investimentos é muito prejudicial. “Para desenvolver uma sociedade que seja menos injusta, a gente precisa gerar riqueza e mecanismos de compartilhamento dessa riqueza. Quando você congela a possibilidade de investir em educação, você congela um caminho para isso”, afirmou Fidelis. “Se o objetivo é desenvolver uma educação sólida e uma ciência de vanguarda, o caminho não é esse”, completou Paulo.

O professor Jefferson lembrou que uma economia centrada em exportação de matérias-primas e fontes primárias historicamente não é capaz de levar um país ao patamar de riqueza dos ditos países desenvolvidos. Para ele, esse tipo de política fomenta “a evolução cada vez mais voraz do subdesenvolvimento da nação brasileira”. 

A empatia e a emancipação foram bastante citados no encerramento do painel. A primeira, no sentido de se solidarizar com os outros para gerar uma mobilização na defesa de ideais; e a segunda, para ser capaz de pensar criticamente. “Somos manipulados pela inteligência artificial nas redes sociais, por exemplo. Cabe a nós, seres humanos, dar um basta. Dizer ‘não, eu não vou fomentar a manipulação, a ignorância'”, enfatizou Felipe.

Confira todas as transmissões ao vivo salvas no canal da Jornada de Integração no YouTube.

Jornada de Integração também é lugar da arte

Galeria virtual, painel de debate e roda de conversa sobre o tema estão na programação. Saiba mais.

A arte também faz parte da IV Jornada de Integração do Ifes. O evento tem espaços de debate sobre o tema e de contemplação da produção artística. A tecnologia e os acontecimentos da atualidade estão em foco nesses espaços, seja no modo de construir e disponibilizar as obras, seja na reflexão sobre os impactos do uso cotidiano das ferramentas digitais nas nossas vidas.

Acessando a Galeria Virtual de Arte, o internauta poderá apreciar 21 obras, produzidas por estudantes, docentes e técnicos administrativos de 13 diferentes unidades do Ifes. As produções tocam assuntos diversos – dos algoritmos das plataformas digitais às aldeias indígenas de Aracruz, passando por videogames e preservação ambiental – e têm formatos como pintura, desenho, fotografia, música, poesia, prosa e videoarte. Confira. (LINK)

No terceiro dia de Jornada (2 de dezembro), será realizado o painel dos Núcleos de Arte e Cultura do Ifes (NACs), com o tema “Arte e novas tecnologias”. O debate será mediado pela servidora Niciane Estevão Castro, da Secretaria de Cultura do Ifes, e contará com a participação de quatro convidados com grande experiência na área.

São eles: David Ruiz Torres, doutor em Artes, professor da Ufes e pesquisador das novas tecnologias digitais; Gabriel Menotti, professor assistente em curadoria e imagem em movimento na Queen’s University (Canadá), coordenador da rede de pesquisa e festival Besides the Screen; Mariana Emiliano Simões, doutora em Antropologia, professora de Teatro no IFNMG e diretora do grupo Tribo Corpo Raiz; e Maximiano Arruda, doutor em Artes e professor titular do Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto Federal do Ceará (IFCE). 

O painel será transmitido ao vivo, com acesso gratuito a todos os interessados, a partir das 13 horas.

Música e arte serão tema de um evento interno da Jornada de Integração, com uma roda de conversa que vai abordar trabalhos de Pesquisa, Ensino e Extensão nessa área. A conversa também está marcada para o dia 2 de dezembro.

Painel sobre inteligência artificial na educação encerra primeiro dia da Jornada da Integração

Definição do que é inteligência humana é questão chave para o debate sobre possibilidade de máquinas pensarem.

O dilema sobre inteligência artificial e máquinas executando funções antes exclusivamente realizadas por humanos chegou à sala de aula. Com o tema “Será que as máquinas podem pensar? Pode a inteligência artificial substituir a figura do professor?”, o painel da área de Ciências Humanas encerrou a programação da IV Jornada de Integração do Ifes nesta segunda-feira (30).

Com mediação do professor Lauro Sá, do Ifes, os professores de Filosofia Filicio Mulinari, do Ifes, e Maurício Abdalla, da Ufes, trouxeram pontos de reflexão sobre o pensamento humano e a possibilidade das máquinas pensarem. Filicio destacou que a discussão é antiga e tornou-se forte na ciência no século passado, inclusive na cultura pop. “É um problema que nasce na filosofia, perpassa a ciência e todos têm algum contato com a questão”, complementa. 

O professor explicou que há duas correntes em relação à inteligência artificial (IA). A IA forte, que defende que humanos e máquinas operam de modelo muito semelhante, sendo indiferenciáveis. Para a IA fraca, as máquinas apenas simulam comportamentos humanos, mas não replicam esses comportamentos. Diante disso, ele levantou duas questões importantes: o que é pensamento e a diferença entre simular e agir de forma autônoma. 

Para o professor Maurício, é possível converter um conjunto de operações lógicas e matemáticas em comandos para uma máquina. “Mas o pensar humano não é uma mera execução de operações”, ressalta. De acordo com ele, a inteligência humana é resultado de um conjunto de fatores, como o metabolismo e o sucesso evolutivo, além das emoções, que determinam os pensamentos e como os seres humanos pensam. 

Os professores concordaram que, cientificamente, não é possível máquinas terem sentimentos. “Sentimentos, emoções, emergem somente de sistemas orgânicos”, complementa Filicio.

Sobre a possibilidade de máquinas substituírem professores na sala de aula, tema central do painel, a questão deve ser pensada não só sob o ponto de vista da precarização do trabalho mas também sobre tecnologia como uma via para repensar as relações humanas, em especial no momento atual devido à pandemia, de acordo com Filicio.

“Uma máquina é capaz de vencer uma partida de xadrez, mas só um ser humano poderia vencer a partida e comemorar a vitória, até zombar do oponente”, exemplificou Mauricio. Para o professor, máquinas executando tarefas no lugar de seres humanos não é um problema científico e tecnológico, mas um problema mercadológico. “Nada é feito pela tecnologia, ela é apenas instrumento”, finalizou.

Acesse a gravação e confira o painel na íntegra.

Painel aborda narrativas, fofocas e mobilização nas redes

Segunda atividade transmitida ao vivo na Jornada contou com apresentação de estudos de três pesquisadoras.

A segunda atividade da IV Jornada de Integração do Ifes a ser transmitida ao vivo pelo YouTube nesta segunda-feira (30) foi o painel da área de Linguística, Letras e Artes, com o tema “Narrativas em plataformas de mídias sociais”. Três palestrantes estiveram reunidas e abordaram temas como história, informação e contrainformação, fofoca e mobilização dentro e fora das redes. A mediação foi da professora Raquelli Natale.

A jornalista e doutoranda Ana Paula Miranda Costa Bergami iniciou o painel com um estudo sobre midiativismo – em linhas gerais, o ativismo que se dá por meio das mídias – feito com base em publicações do grupo Mídia Ninja ES. A pesquisadora analisou publicações durante dois meses de 2016, quando estudantes secundaristas ocuparam escolas na Grande Vitória e a Secretaria de Estado da Educação (Sedu). 

Ana Paula mapeou temas e termos utilizados nas postagens e nos comentários, identificando redes de apoio e de críticas ao movimento. Ela detalhou que a Mídia Ninja ES foi capaz de construir um discurso de resistência, dando voz ao movimento secundarista e se contrapondo à informação da mídia tradicional.

Em seguida, a professora e doutoranda Camilla Reisler Cavalcanti falou sobre como a vida cotidiana se reconfigura ao redor das novas tecnologias, pontuando o impacto das redes sociais na formação de grupos de afinidade e na busca pelo gerenciamento da reputação. Camilla enfatizou o papel social da fofoca, de gerenciar as relações sociais, e o reflexo, amplificado pelas redes sociais, de passar a informação pra frente.

A pesquisadora lembrou que a fofoca é feita de forma a representar quem a conta de forma positiva, sinalizando que a história é contada sempre pelo viés do vencedor. Entretanto, quanto mais se fala de si nas redes, mais se alimenta um sistema que transforma cada aspecto da vida das pessoas em dados. “Precisamos pensar a comunicação em rede, pensar a que estamos nos devotando”, convidou.

A mobilização em torno da hashtag #EleNao foi o alvo do estudo apresentado pela professora e doutoranda Marcela Tessarolo Bastos. Ela entrevistou participantes do grupo fechado Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, formado no Facebook nas eleições 2018.

Marcela destacou que a atuação política se dá cada vez mais no ambiente on-line, mas que é difícil manter a energia mobilizada para gerar efetivas políticas públicas. Segundo apurou em suas entrevistas, houve uma participação expressiva das mulheres em marchas na época da eleição e algumas chegaram a se reunir off-line. Por outro lado, a fundadora do grupo se candidatou a vereadora e não conseguiu vencer, mesmo com o tamanho (mais de três milhões de membros) e a notoriedade que o grupo adquiriu no País.

Acesse a gravação e confira o painel na íntegra.

Aplicações e dilemas da inteligência artificial são destaque na abertura da Jornada de Integração

Palestra do presidente da Associação Capixaba de Tecnologia marcou início do evento, totalmente on-line e gratuito.

Os diferentes usos e aplicações da inteligência artificial (IA), que trazem consigo alguns dilemas morais e éticos, foram abordados na palestra de abertura da IV Jornada de Integração do Ifes, que teve início nesta segunda-feira (30). O presidente da Associação Capixaba de Tecnologia (Act!on), Emílio Augusto Barbosa, foi o responsável pela palestra, intitulada “Inteligência artificial e mundo do trabalho: tendências e desafios”. 

Emílio apontou em sua fala algumas aplicações da inteligência artificial que já estão em curso e que tendem a se intensificar, como a utilização na previsão de situações que levam a ataques de hackers e de terroristas digitais, por exemplo, ou o uso para análise de grandes volumes de informação (big data) e na automação de processos que atualmente demandam trabalho manual. 

Em termos de pesquisa e desenvolvimento, ele sinalizou que há uma busca no sentido de deixar a inteligência artificial mais natural nas interações com pessoas, possibilitando que um robô atendente (chat bot), por exemplo, responda a perguntas mais abertas, subjetivas, a ponto de se confundir com alguém de carne e osso.

Segundo Emílio, a grande inspiração para desenvolvimento dessas tecnologias é a forma como funciona a memória humana. “A autonomia no ser humano é viabilizada por memórias”, pontuou, comentando que as ferramentas atuais ainda são pouco desenvolvidas no sentido da memória episódica (aquela que está relacionada à capacidade humana de relembrar episódios da vida, partes da história) e da memória de trabalho (que trata das informações de curto prazo, do dia a dia). Ambas são fundamentais para análise de conjuntura e tomada de decisão.

“A inteligência artificial ainda é limitada, consegue executar tarefas limitadas”, afirmou, completando que há uma busca por uma autonomia cada vez maior, sem a necessidade de intervenção de controladores. Ele conta que há uma busca pela inteligência artificial explicável, que é aquela capaz de apresentar seus argumentos para as tomadas de decisão.

Entretanto, o uso cada vez mais intensivo das ferramentas de IA traz preocupações. Uma das áreas de atenção é a de segurança e monitoramento. “Temos ferramentas e soluções para monitorar qualquer coisa hoje. Poderíamos ter câmeras de vigilância avaliando suas ações e comportamentos, ou soluções conectadas ao seu corpo avaliando sua saúde e suas atitudes enquanto indivíduo. É claro que isso pode trazer benefícios, mas onde está o limite ético? Onde está a liberdade individual e a privacidade?”, exemplificou. Outra questão é a produção de armas autônomas e a capacidade de ataques cibernéticos cada vez mais específicos e poderosos.

O público da palestra também demonstrou suas preocupações com a acessibilidade da inteligência artificial e seu impacto social. Para Emílio, quando se desenvolve uma solução escalável há um potencial de abranger mais pessoas e baratear processos. Ele também lembrou que a tecnologia pode ser usada para ajustar cada vez mais oferta e demanda, evitando desperdícios e reduzindo custos em geral para cidadãos e consumidores.

Em relação à formação de pessoas para o trabalho na área tecnológica, ele apontou que é preciso atenção para reforçar o domínio da lógica de programação de dos algoritmos, algo que vem caindo nos últimos anos. Contudo, o palestrante se mostrou otimista quanto à capacidade das instituições de pesquisa e empresas do Estado de produzirem pesquisas e ferramentas tecnológicas de relevância nesse cenário.

Abertura

O evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube, entre as 13h e as 14h30, e acompanhado por até 145 internautas simultaneamente. Pessoas de todos os campi do Ifes marcaram presença e interagiram, além de professores da rede estadual. Houve composição de uma mesa de abertura virtual, que deu as boas-vindas a todos e fez os agradecimentos às equipes envolvidas na realização da Jornada.

O reitor do Ifes, Jadir Pela, enfatizou a importância do evento para a popularização da ciência, e deu destaque à Feira de Ciências do Norte Capixaba (Fecinc), que faz parte da Jornada. “É preciso que a gente regionalize essas iniciativas. A Fecinc traz uma grande possibilidade para a popularização da ciência e da tecnologia”, apontou.

O presidente da comissão organizadora da IV Jornada de Integração, Célio Maioli, também recebeu os participantes relatando que foi um grande desafio o planejamento e a realização inteiramente virtual, em meio à pandemia, mas destacando que este foi um dia histórico e de celebração para o Ifes.

Veja o gravação da abertura da IV Jornada de Integração do Ifes.

IV Jornada de Integração do Ifes começa nesta segunda-feira (30)

Nesta segunda-feira (30), terá início a IV Jornada de Integração do Ifes, que tem como tema central a “Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”. A solenidade de abertura acontecerá às 13 horas, com a presença do reitor do Ifes, Jadir Jose Pela, e de representantes das áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição.

Durante a abertura, também acontecerá a palestra “Inteligência artificial e o mundo de trabalho: tendências e desafios”, que será proferida pelo presidente da Associação Capixaba de Tecnologia (ACT!ON), Emilio Augusto Barbosa.

A palestra vai abordar a aplicação da Inteligência Artificial em áreas como saúde, educação, engenharia, agricultura, indústria – e seu potencial impacto para o mundo do trabalho. Além disso, Emílio também discorrerá sobre o cenário atual de utilização da IA no setor produtivo no Espírito Santo.

Neste primeiro dia, também acontecerão apresentações de trabalhos e dois painéis com os seguintes temas: “Narrativas em plataformas de mídias sociais” e “Será que as máquinas podem pensar? Pode a inteligência artificial substituir a figura do professor?”. Acesse mais detalhes sobre a programação do evento!

Saiba mais sobre a Jornada de Integração do Ifes

O evento acontece até o dia 4 de dezembro. Serão painéis e palestras das áreas de Ciências Humanas; Linguística, Letras e Artes; Ciências Exatas; Engenharias; Ciências Agrárias; Ciências Sociais Aplicadas; e Ciências Biológicas. Toda a programação acontece on-line e é gratuita e aberta ao público, sem necessidade de inscrição.

Os painelistas e palestrantes vão debater temas como o papel desempenhado pelas máquinas e pelos professores na educação; as narrativas nas mídias sociais; o uso de novas tecnologias na arte; e possível aplicação da inteligência artificial no combate à covid-19, entre vários outros. Na programação, estão ainda mesas de debate de temas atuais, como as atividades pedagógicas não presenciais em tempos de pandemia e a educação inclusiva na era digital. Confira.

Além da programação que será transmitida de forma aberta pelo YouTube e pelo site da Jornada, serão apresentados 421 projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão, desenvolvidos pelos estudantes do Ifes, em sessões avaliativas privadas. Os resumos, entretanto, poderão ser acessados no site. Em breve, vídeos com a síntese de vários dos projetos também estarão disponíveis on-line.

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Prorrogado o prazo para submissão de trabalhos de Ensino, Pesquisa, Extensão, Arte e Cultura na IV Jornada de Integração

A IV Jornada de Integração do Ifes prorrogou o prazo dos editais das Rodas de Conversa e da Galeria Virtual de Arte para o dia 15 de novembro. Servidores e estudantes podem selecionar projetos das áreas e Ensino, Pesquisa, Extensão, Arte e Cultura. A IV Jornada de Integração acontecerá entre 30 de novembro e 4 de dezembro. Haverá emissão de certificados.

Rodas de conversa
De acordo com o edital, serão selecionados até 40 trabalhos, com a apresentação em cinco rodas de conversas. Todas as experiências aprovadas serão apresentadas via webconferência, em forma de roda de conversa, no dia 2 de dezembro.

Os interessados podem submeter até dois trabalhos por coordenador ou responsável. Sendo necessário que os apresentadores (estudantes ou bolsistas) sejam diferentes, no caso, dos dois trabalhos serem contemplados. As submissões deverão ser realizadas por meio do envio de resumo e vídeo, conforme regras descritas no edital.

Galeria Virtual de Arte
O objetivo da Galeria Virtual é promover e difundir arte e cultura, estimulando a criatividade e oferecendo ao público do evento uma experiência de sociabilidade e integração por meio desse universo.

As obras serão organizadas por meio das seguintes categorias: arte visual (pintura, desenho, fotografia, gráfica digital, etc.); literatura (poema, conto e crônica); arte sonora e música; e audiovisual (vídeo arte, curtas-metragens, filme slow motion, time-lapse, animação, etc.).

Elas poderão ser inéditas ou não e com tema livre. Poderá ser submetida qualquer produção artística passível de vinculação no ambiente virtual, sem perda qualitativa ou experiencial.

Acesse os editais em: ifes.edu.br/jornadadeintegracao

Publicado: Quarta, 26 de Outubro de 2020, 16h15 | Última atualização em Sexta, 02 de Outubro de 2020, 10h28 – no portal ifes.edu.br

Inscrições abertas para Galeria Virtual da Jornada de Integração 2020

A IV Jornada de Integração do Ifes, que acontecerá 100% on-line entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, também terá espaço para as produções artísticas e culturais produzidas pelos campi da instituição. O objetivo da Galeria Virtual é promover e difundir arte e cultura, estimulando a criatividade e oferecendo ao público do evento uma experiência de sociabilidade e integração por meio desse universo. O prazo para submissões já está aberto.

A seleção dos projetos acontece por meio de um edital específico, publicado nesta quinta-feira (8). As obras serão organizadas por meio das seguintes categorias: arte visual (pintura, desenho, fotografia, gráfica digital, etc.); literatura (poema, conto e crônica); arte sonora e música; e audiovisual (vídeo arte, curtas-metragens, filme slow motion, time-lapse, animação, etc.). Elas poderão ser inéditas ou não e com tema livre. Poderá ser submetida qualquer produção artística passível de vinculação no ambiente virtual, sem perda qualitativa ou experiencial.

Publicado: Sexta, 08 de Outubro de 2020, 11h50 | Última atualização em Quarta, 08 de Outubro de 2020, 11h51 – no portal ifes.edu.br

Jornada de Integração 2020 seleciona projetos para apresentações em rodas de conversa

A IV Jornada de Integração do Ifes lançou edital para selecionar ações transversais para apresentação em rodas de conversa que farão parte da programação do evento. Serão selecionados trabalhos desenvolvidos, com estudantes, no âmbito do instituto, em todas as áreas e eixos. O evento acontecerá entre os dias 30 de novembro e 4 dezembro, totalmente on-line.

As submissões podem ser realizadas até 30 de outubro. De acordo com o edital, serão selecionados até 40 trabalhos, com a apresentação em cinco rodas de conversas. Todas as experiências aprovadas serão apresentadas via webconferência, em forma de roda de conversa, no dia 2 de dezembro.

Os interessados podem submeter até dois trabalhos por coordenador ou responsável. Sendo necessário que os apresentadores (estudantes ou bolsistas) sejam diferentes, no caso, dos dois trabalhos serem contemplados. As submissões deverão ser realizadas por meio do envio de resumo e vídeo, conforme regras descritas no edital.

Acesse o edital em: ifes.edu.br/jornadadeintegracao

Publicado: Sexta, 08 de Outubro de 2020, 11h30 | Última atualização em Quarta, 08 de Outubro de 2020, 11h31 – no portal ifes.edu.br

IV Jornada de Integração lança perfis nas redes sociais e novo conceito

A IV Jornada de Integração do Ifes lançou perfis no Instagram e no Facebook. O evento que acontecerá, entre 30 de novembro e 4 dezembro, acontecerá num formato totalmente on-line, possibilitando que qualquer pessoa, vinculada à instituição ou não, possa participar. Este ano, o evento traz também o conceito “Viaje pelo universo da ciência sem sair de casa”, que convida os participantes a conhecerem a produção científica e cultural da instituição pelo mundo digital.

Serão apresentados mais de 800 projetos das áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, divididos por áreas como temáticas como Linguística, Humanas, Exatas e da Terra, Saúde, Agrárias, Biológicas, entre outras. O evento contará também com palestras, treinamentos e oficinas, além de uma galeria de arte virtual. Também farão parte da programação da Jornada a Feira de Ciências Norte Capixaba (Fecinc) e o II Simpósio dos Programas de Pós-Graduação do Ifes.

Editais para Rodas de Conversa e Galeria Virtual
Na próxima semana, será possível que comunidade interna se inscreva para apresentação de trabalhos em rodas de conversas e para uma galeria virtual de arte.

Siga o evento nas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades:
instagram.com/jornadaifes
facebook.com/jornadaifes

Publicado: Sexta, 02 de Outubro de 2020, 14h50 | Última atualização em Quarta, 07 de Outubro de 2020, 10h51 – no portal ifes.edu.br