fael du lobo — Guarapari — 2020
A obra é um curta dadaísta cujo roteiro é caótico, contendo elementos críticos sociológicos e filosóficos, e repleto de mensagens, símbolos e signos variados. A linguagem é dadaísta e caótica com objetivo de criar dúvida e confusão no espectador a ponto dele não saber se não está entendendo nada ou se o que está entendendo faz algum sentido. A fragmentação, a bricolagem, a sobreposição, a aleatoriedade, os efeitos de áudio e vídeo e o hackeamento de imagens são algumas das técnicas utilizadas nesse curta. “Do nada ao lugar nenhum” é uma provocação a alta modernidade e sua profusão de artefatos culturais que nos domina, é um vômito neurótico de décadas de consumo passivo.