Espaço de networking e troca de experiências surpreendeu participantes.
Uma das novidades da IV Jornada de Integração foi a organização de algumas rodas de conversas para trocas de experiências entre estudantes e servidores dos campi do Ifes. Até o ano passado, o objetivo era reunir extensionistas. Em 2020, as rodas de conversas também receberam participantes com projetos de pesquisa e ensino nas seguintes temáticas: Educação e Ensino; Música, Arte e Cultura; e Engenharias e Exatas.
A coordenadora da Rodas de Conversa, Zâmora Cristina, contou que a experiência superou as expectativas. “As discussões foram muito ricas e realmente aconteceu a integração de área e campi. Teve gente que se emocionou quando outros participantes elogiaram o trabalho, teve gente que ficou encantado porque não sabia que o colega desenvolvia algo tão parecido com o trabalho dele…gostei muito”, relatou.
O pró-reitor de Extensão do Ifes, Renato Tannure, explicou que a ideia da atividade é que os participantes sem conheçam fora de um formato avaliativo. “A ideia é viver o momento do cafezinho de um congresso, mas de forma mais organizada. É um espaço para troca de experiências, de forma horizontal. Não há avaliadores, ritos, roteiro, power point. O maior objetivo das rodas de conversa é que as pessoas se conheçam. Eu fiquei muito feliz com o resultado deste ano”, afirmou
Veja alguns projetos apresentados:
Conhecer, compreender e aprender com os povos indígenas. Esse é o objetivo do projeto “Nepto: experiências com pesquisas e projetos de extensão com os povos indígenas de Aracruz”, apresentado pelo professor Thalismar Matias Gonçalves. Desde 2017, o núcleo dá voz aos povos indígenas, fortalecendo a discussão sobre o tema nos campi do Ifes e promovendo o etnoturismo.
O Nepto possui grupo de estudos, projeto de iniciação científica e projeto de extensão. “Sobre esse formato na Jornada de Integração, a minha avaliação foi muito positiva porque propiciou tanto a divulgação do nosso projeto quanto o conhecimento sobre os projetos de outras pessoas, principalmente os que envolvem o contato com a comunidade”, destacou Thalismar.
O professor Richard de Alvarenga, do Campus Barra de São Francisco, e seu aluno Matheus Pastore, contaram sobre a experiência dentro do projeto Mutirão Nacional de Plantio de Árvores, que teve os planos revistos com a pandemia. O projeto incluiu uma parceria com a Polícia Militar e com uma pesquisadora da aula de biologia. Ao todo, foram plantadas 150 mudas. “Participar desse novo formato foi incrível e acredito que alí vão surgir muitas ideias”, afirmou o professor.